Ao me deparar com tua cruz
Olhando meu viver confrontado
Sentindo todo o peso do pecado
Baixei o olhar
Era grande o fardo há muito carregado
Era dura a realidade do mal
Mui amargo o gosto infernal
Curvei os ombros
Ao me deparar com tua cruz
Vi Jesus, teu amor derramado
Deus em carne, simplesmente humilhado
As pernas tremeram
Era enorme o peso da dor e do amor
Infinita a graça trazida ao pecador
Sem medida o perdão oferecido
Dobrei os joelhos
Ao me deparar com tua cruz
Tuas mãos meus olhos abriram
Vi os temores meus todos se esvaindo
Minha vida caiu
E daqueles pedaços
Diante da cruz
Meu Salvador que muito amou
Juntou-me
E daqueles cacos
Pedaços de barro ruim
Meu Oleiro com arte e amor
Moldou-me
E vaso novo ele fez
Pintado com sangue eficaz
De uma vida pobre e falaz
Transformou-me
Ao me deparar com tua cruz
Vi meu rosto contigo crucificado
Já não havia o peso do pecado
Salvou-me
Ao me deparar com tua cruz
Tua vida em mim Jesus
Baixei o olhar, curvei os ombros
As pernas tremeram
Dobrei os joelhos
Minha vida caiu
Juntou-me
Moldou-me
Transformou-me
Salvou-me
Na cruz, meu Jesus
Amou-me!
Agda Yumy
(Linda poesia de minha talentosa esposa)