Mês: março 2011

Qual é o seu pecado?

“Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mateus 7.5).

Jesus Cristo manifestou capacidade impressionante para tocar na ferida das pessoas; desnudando suas intenções, e levando-as a refletirem sobre seus pecados. E isso, sem deixar de mostrar a ação positiva que deveriam assumir para serem curadas.

Textos como o acima citado destacam esse talento (Mateus 7.1-5). Cristo questionou o questionador, colocando como pêndulo de sua ação a possibilidade de seu próprio pecado. Isto pode ser facilmente entendido assim: Primeiramente, alertou para a realidade de um julgamento instantâneo sobre quem julga o próximo: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (7.1). Dentre os homens, iguais em essência, todos são limitados e pecadores; sujeitos aos mesmos critérios e condições. Logo, quando se exerce julgamento sobre alguém, imediatamente o suposto juiz torna-se alvo do mesmo tipo de avaliação. E isto foi confirmado por Cristo em seguida: “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (7.2). Palavras suficientes para arrepiar a qualquer propenso juiz; pois, coloca em cheque a capacidade moral e espiritual do julgamento. Isto é, pergunta ao suposto juiz se há perfeição e pureza suficientes para exercer o julgamento sobre o outro.

É interessante a compreensão de que Cristo parece ter sugerido que a atitude do julgar indica uma motivação equivocada; e, por isso, inadequada: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” (7.3). É como se perguntasse: “Quem é você para julgar o erro do outro?”. Ou, afirmasse: “Você não possui condições puras para julgar o outro”. Por isso, Cristo continuou questionando: “Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?” (7.4).

Como Deus, e homem perfeito (único nesta condição), Cristo manifestou o conhecimento de que o julgamento do próximo é motivado por um coração pecador, que agrava sua condição ao tentar mostrar-se puro e superior; mas, que na realidade busca se esconder atrás do pecado alheio.

Perceba que Cristo não negou a existência de pecado por parte de quem está sendo julgado. Mas, interessantemente, identifica este como argueiro, em contrapartida da trave daquele que julga. Argueiro é sinônimo de palinha, cisco, coisa sem importância; enquanto trave é sinônimo de viga, aquilo que é grande e forte o suficiente para sustentar algo, como telhado. A compreensão imediata é a de que diante do pecado de quem julga, o pecado de quem está sendo julgado torna-se algo insignificante, pequeno. O que realça o pecado do suposto juiz.

Por isso Cristo afirmou: “Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão” (7.5). Identifica o que julga como falso, fingido; por aparentar uma virtude, ou sentimento, que não possui. Uma critica contundente sobre a tentativa de se mostrar em condição superior a do outro, ao ponto de julgá-lo; mas, que na realidade é ainda mais pecador, por somar aos pecados existentes o da presunção.

Cristo, então, concluiu mostrando a ação positiva a ser assumida: Arrependimento; reconhecimento de seu próprio pecado; e pureza na motivação, transformando o ato de julgar em desejo de ajudar o próximo a deixar seu pecado, a fim de ser edificado.

O recado de Cristo para todo o que julga é: Antes de pensar, de fofocar e de condenar o próximo, qual é o seu pecado? Pois bem, dispa-se de toda sorte de impureza; limpe o seu coração; e aja, positivamente, para edificar o próximo. Nada mais libertador do que isso.

Quanta asneira…

Tristeza, vergonha e preocupação são os sentimentos que me assaltam quando percebo que grande parte do povo brasileiro, incluindo os cristãos, é influenciada por aquilo que a pobre mídia lhes dá para comer e beber.

Tristeza por saber que isto entristece ao Senhor. Vergonha por ser identificado com um povo pobre moral, intelectual e espiritualmente. E preocupação por entender que esta formação produzirá um futuro tenebroso para a igreja de Cristo, e para o país como um todo.

Quanta asneira, gerando uma infeliz ignorância; que ainda se defende como portadora de moderno conhecimento e inteligente escolha e comportamento. Pois, deixo a mesma exortação de Paulo aos romanos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformei com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.1-2).

Percebe a ênfase de Paulo? Um viver dinâmico, isto é, vivo; porém, santo, sendo agradável a Deus. Não é qualquer viver que agrada ao Senhor, servindo-lhe de culto. É preciso ter característica de vida e de santidade. E isto, decididamente, não encontramos naquilo que a mídia compartilha, pregando a cada semana.

Renove a mente, caso contrário, quanta asneira…

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Influência miserável

Números 13.25ss: “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós”.

Toda influência é influenciada por uma reação a algo superior.

Um pouco mais de dois anos havia se passado, desde a saída do Egito. A saída, os mandamentos, as regras, as estratégias de acampamento, de guerra. Tudo já encaminhado. Chegam finalmente às portas da terra prometida, e doze homens são enviados por Moisés a espiar. O povo, assim como sua liderança, na expectativa de boas notícias; afinal, foram retirados da escravidão do Egito para esse grande momento. Todos cansados da rotina itinerante, porém, alegremente tensos; afinal seriam um povo respeitado, e assim, o futuro de suas famílias estaria garantido. No entanto, com o retorno dos espias a decepção! E, então, percebemos a força da influência; e como esta pode ser positiva ou negativa, boa ou má. O texto revela esta força em quatro etapas.

Primeiro, a influência (13.27-29, 31-33). Normalmente todo discurso negativo segue uma mesma linha. Primeiro, uma breve palavra positiva: “verdadeiramente mana leite e mel, este é o fruto dela” (27). Para então surgir uma prolongada palavra negativa: “O povo, porém, é poderoso, verdadeiras fortalezas, inimigos terríveis e bem estabelecidos” (28).

O discurso negativo se tornou extenso, forte e conclusivo (31). E para atingirem seu objetivo na influência sobre o povo, começaram a infamar a terra. Isto é, iniciaram uma campanha de difamação, a fim de criarem repulsa, aversão a terra (32). O objetivo era o de enfatizar seu ponto de vista, levando o povo a segui-los (33).

Em segundo lugar, a reação à influência (14.1-3, 10). Primeiro a ira, a raiva, a indignação (1a). Depois, o choro (1b). E, finalmente, a murmuração (2). E com a murmuração a sandice, a insensatez. Um povo que viu e que experimentou o poder de Deus se deixou levar pela má influência. Não está em questão o esquecimento ou o ignorar a existência e a presença do Senhor (3). Eles se lembravam do Senhor, mas foram incapazes de associar Sua realidade à necessidade do momento. E, o pior, é que a raiva, o choro e a murmuração que traz consigo a sandice é normalmente recheada com agressividade (10).

Então se percebe a motivação (14.9). Um coração medroso e rebelde. Medroso para com as dificuldades que batem à porta, chegando mesmo à covardia; mas corajoso o suficiente para se rebelar contra o Senhor. Eu diria, em termos pastorais, um coração desejoso de seguir aquilo que vê, ouve e toca; porém, preguiçoso em exercer fé.

Pronto para acreditar no que ouve na TV; no que lê em livros diversos de autores sequer conhecidos ou qualificáveis; no que ouve de toda e qualquer boca ansiosa para falar, para contar algo, mesmo que não seja exatamente a verdade; no que sente, mesmo sabendo que os sentimentos nos traem, ora revelando simpatia ora antipatia, ora conduzindo a expressões como “te amo” e ora conduzindo ao silêncio, à indiferença.

Mas receoso em acreditar no Senhor. Preguiçoso em ler e em acreditar nas Escrituras; mas pronto para plantar comparações que dificultam a aplicação dos princípios de Deus à vida. Preguiçoso em orar, em crer que Deus tem prazer em ouvir a oração sincera, e prazer maior em atendê-la, mesmo que seja com um “não” carinhosamente confortante. Preguiçoso em ser coerente, em ser responsável, em ser trabalhador. Indisposto a servir a família, a igreja, ao irmão; mas disposto a ser servido por todos, principalmente por Deus.

É interessante como o Senhor descreve isto com maestria através de Jeremias: Maldito o homem que é influenciado pelo próprio homem. Bendito o homem que é influenciado pelo Senhor. E de repente Ele afirma: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”. O problema está na influência de nosso coração.

Finalmente, temos a consequência (14.22-23). Peregrinaram pelo deserto até a morte. Deus tornou a eles aquilo que acreditaram: não herdaram a terra por não acreditarem ser possível. É incrível como o Senhor está sempre a ensinar, provando seu poder. Ironicamente levou o povo a perambular quarenta anos pelo deserto. Cada ano correspondendo a um dia de trabalho dos espias. Além disso, prometeu dar a terra como herança a seus filhos. Os mesmos que os pais disseram que o Senhor mataria se entrassem na terra (30-35).

Em algumas poucas oportunidades disse a jovens (e em especial aos nossos jovens) que muitos passam pela vida sem deixar marcas, até mesmo sem viver. A tendência natural é que aquele que “passa” pela adolescência e juventude continuará a passar até o fim de sua vida, a não ser que Deus aja misericordiosamente. É influenciado a não influenciar, ou a influenciar negativamente, revelando um coração preguiçoso e incrédulo.

Seguindo esta tendência natural, a palavra entra e sai e nada acontece positivamente, nada que revele vida. Por isso temos investido nas crianças e nos adolescentes para que vivam, e ao viverem façam a diferença.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” (Provérbios 22.6). Investimos, influenciando, para que vivam com qualidade, marcando a vida daqueles com quem conviver.

Investimos para que amem ao Senhor, e confiem nele. Rejeitando a influência negativa que os rodeiam, a começar de dentro de casa.

Investimos para que a consequência de suas vidas não seja a morte, a começar por um viver terreno miserável. Mas, sim, para que tenham vida expressada na alegria, na bondade, na perseverança, na conquista daquilo que agrada a Deus.

Burrice

A atitude diferente

Somos exortados biblicamente, direta e indiretamente, por meio dos exemplos, a viver neste mundo como pessoas diferentes. Não como “ETs”; mas, como pessoas de valor.

Como disse Jesus: “Vós sois o sal da terra, e a luz do mundo. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

Quais seriam algumas das principais dificuldades para se viver essa diferença?

1. Querer ser diferente.

2. Saber o que é esta diferença.

3. Saber a medida desta diferença.

4. Saber o que fazer para ser diferente.

Pois bem, há alguns personagens bíblicos que realçaram bem essa diferença em seu tempo; facilitando, assim, nossa compreensão; e estimulando-nos a viver essa diferença. Daniel, associado a seus amigos adolescentes (1.8-19).

Perceba como revelaram sua diferença: (1) Desejaram. Resolveram firmemente. Tomaram uma decisão. Tornaram-se convictos. Diz o texto: “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia”, 8a. (2) Pediram. Tiveram coragem, atitude. Foram além da vontade. Diz o texto: “então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se”, 8b. O interessante é que isto, normalmente, produz o favor de Deus: “Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos”, 9. (3) Planejaram, revelando inteligência e perspicácia: “Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias”, 10-13. (4) Por fim, perseveraram. Foram fiéis ao planejamento feito. Mantiveram a palavra, o acordo assumido: “No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei”, 15.

Como consequência obtiveram o favor dos homens: “Com isto, o cozinheiro-chefe tirou dele as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes”, 16. E o reconhecimento até dos inimigos: “Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei”, 19.

Às vezes temos uma vida medíocre, quando não ruim, por falta de objetivos, de objetivos bons. Muitos experimentam, ou mesmo vivem constantemente numa amarra que os impedem de evoluir; trazendo desânimo e dúvida sobre si mesmo, sobre o Senhor, sobre sua igreja, e até mesmo sobre seus relacionamentos familiares.

A questão é: Será que teriam esses problemas se estivessem engajados? Se tivessem a atitude de agir e reagir em conformidade com o ensinamento do Senhor?

Quando estamos envolvidos com o Reino, e sendo guiados pelos princípios do Senhor, não temos olhos, ouvidos e boca para aquilo que não deveria ser importante. Nossa atenção se volta para aquilo que traz glória a Deus, e edificação às pessoas.

Shoppings; vídeo games; amizadizinha murcha, sem graça; coisas que quando se olha para trás causam vergonha, seja pelos erros, pelos pecados, ou pela ausência de projetos, de ambição para o Senhor, de coisas construídas, de vidas gratas.

Podemos e devemos fazer a diferença em nosso viver, e isto depende de nossa atitude para com o que experimentamos em nosso dia-a-dia. Se, a tentação surge, a vontade de ser fiel deve prevalecer. Se, a provação aparece, a perseverança nos princípios divinos deve ser nosso culto. Se, o erro alheio, ou a agressão que machuca lhe assalta, o perdão e a compaixão devem surpreender. Se, a conversa destrutiva está na moda, é a atitude da edificação que deve reinar. Se, o desânimo alheio é evidente, é a motivação no Senhor que deve surgir como resposta.

Isto é ser sal e luz em um mundo rodeado de pecado e mediocridade.

É preciso entender que a diferença positiva se constata através da atitude.

 

Disposição para crer?

Seria um retrato geral das igrejas atualmente, representado pelos cultos de oração?

A arte de ouvir

Você sabe ouvir?

Não simplesmente escutar; mas, ouvir.

O escutar realizamos em todo momento, mesmo inconscientemente. Escutamos todo tipo de som, inclusive o que identificamos como poluição sonora. Nem sempre identificamos os sons que escutamos; mas, está lá: o barulho dos carros; o rasgo dos aviões; a estridência das motos; centenas de milhares de conversas alheias; gritos; gargalhadas; choros; propagandas; tantos sons aos quais nos acostumamos, que quando nos isolamos em algum lugar silencioso, logo percebemos a diferença.

Pois bem, diante da realidade destes milhares de sons escutados, a constatação é a de que nem sempre ouvimos. Isto é, nem sempre identificamos o que escutamos, interpretando corretamente. Nem sempre damos a devida atenção às pessoas, entendendo aquilo que nos falam. Nem sempre paramos para entender o Senhor.

Parece até que é exatamente disso que fugimos; e por algumas razões:

1. Ouvir implica em parar para dar atenção. E, para isto acontecer se faz necessário frear nossa rotina (particularmente egocêntrica).

2. Ouvir implica em valorizar o próximo.

3. Ouvir implica em ficar calado, pelo menos por algum tempo, para atentar ao que o próximo diz.

4. Ouvir implica em não querer igualar as experiências (ou mesmo tornar as nossas superiores). Fazemos isto quando incluímos nossa experiência particular no mesmo aspecto narrado, assim que o próximo termina seu relato; ou mesmo, antes de terminar. Ficamos agoniados, esperando a brecha para compartilhar a nossa experiência. Isto revela que mal prestamos atenção ao que nos foi compartilhado, ou pelo menos, que não valorizamos (afinal, a nossa é sempre superior; ou, no mínimo, semelhante).

5. Ouvir implica em procurar contribuir, na dose devida, para o crescimento do próximo: seja com a simples disposição de “ser todo ouvido”; ou com o cuidado de ao ouvi-lo contribuir com uma palavra que o edifique, ajudando-o a superar o problema, ou a reagir adequadamente a alguma situação.

A real dificuldade é que somos propensos a esperar que todos estejam à nossa disposição a fim de nos servirem; e isto inclui a dura e constante tarefa de nos ouvir. Mas, não estamos dispostos a ouvir, pois isto redunda em prestar serviço ao que fala; incluindo a possibilidade de descobrir que estamos equivocados, precisando passar por mudanças. E em momentos assim o orgulho fere mais do que qualquer coisa na vida. Por isso, muitos possuem dificuldade em ouvir, mas facilidade em falar.

Diante desta constatação fiquemos com a exortação de Cristo à sua igreja: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 2.29). Ouvir liberta o homem da escravidão do falar. Ouvir ajuda o homem a perceber a realidade, incluindo a percepção própria. Ouvir torna o homem próximo daquele que precisa falar. Ouvir leva o homem a amadurecer, percebendo a vontade do Senhor. Ouvir é mais necessário do que falar, pois do muito falar procede a palavra néscia. Talvez seja por isso que o Criador nos fez com duas orelhas e apenas uma boca.

Você sabe ouvir?

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”

 

Uberlândia

Em Uberlândia nesse carnaval para pregar sobre a igreja nessa geração. Ótimo tema, pois ela tem minguado por não conhecer seu tempo.

Eu, Yumy, Walter (agora com 18 anos), Weber e Ana na casa do Pr. Edson e família; até amanhã, quando iremos para o local do retiro.

Desânimo